Como
a luz que os olhos fechados
Não querem
ver
As origens
lustrais do amor
Se convertem
em trevas
Mas o
tempo dia a dia
Nos desgasta
e transforma
Até que
um novo entendimento da vida
Nos faça
brilhar o coração
Abrir
os olhos do sentimento
Para
ver o que a inteligência
Sonha
e não alcança
Mas amar
a relva, o homem, o céu
O animal,
a vida em todas
Em todas
as manifestações
Coração
aberto ao amor
Com pureza
em tudo, com pureza em tudo.
Limpar
o coração, nascente dos sentimentos
Para
ver a Deus, para ver a Deus
Para
ver a Deus, para ver a Deus
Para
ver a Deus.
* Texto
inspirado em Amélia Rodrigues
“Bem
aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus”
Mateus,
5:8